As pessoas continuam a ir-se embora...Já se foi embora o Daniel, João Paulo e as italianas. Com toda a certeza q vou sentir a falta deles...
Mas não é por isso, que se deixa de festejar os ultimos dias de ERASMUS. Muito pelo contrário..
Estes ultimos dias têm sido muito agressivos... Só festa mesmo. Desde quarta-feira q tem sido sair todas as noites.. excepto desde de domingo, que fui para Helsinquia, com o Bruno e com o Miguel !
Mais portugueses já chegaram para o segundo semestre... tenho tanto aquela vontade de ficar aqui.. ! Mas a vida tem de continuar, averdade é essa..
Mais uma garrafinha de Bacardi para beber... as noites vão andar a ser agressivas, vão, vão... : ) !
Entrentanto, tal como escrevi, fui para Helsinquia... uma cidade que apesar de nao ter nada para turismo, achei bastante agradável em termos visuais. E não tem nada a haver com a arquitectura dos paises nordicos.
Mas tenho a dizer.... : estava um friooooooooooooooooo horrivel ! Só para terem noção, fiquei com a cara queimada de tanto frio que estava. Mas foi extremamente giro... andei por cima do mar ( congelado ) e meti-me dentro d1 barco que estava perdido no suposto mar... Esse momento fez grande parte da minha viagem, tenho a dizer..
O barco, nao foi tão mau quanto pensava... passamos bem o tempo. : ) .. Boas recordações da viagem ficarão !
E assim se passam os meus dias...
Devia ir ver os museus, mas tenho tantaaaaaaaaaaaaaaaaaa preguiça !!
Ainda há tempo : )
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
" Considerando que no próximo dia 8 de Janeiro de 2010 será discutida e votada na Assembleia da República diversos Projectos de lei relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a JSD – Juventude Social Democrata torna pública a seguinte posição:
O Partido Socialista e toda a Esquerda preparam-se para fazer um autêntico “roubo da Democracia” dos cidadãos Portugueses.
Após a entrega na Assembleia da República de uma petição popular para referendo do casamento entre pessoas do mesmo sexo com mais de 90.000 assinaturas a JSD não pode aceitar que os Partidos da Esquerda pretendam recusar aos cidadãos portugueses essa vontade e direito legítimo a participar na política e vida democrática portuguesa. ( Como defendi no último post, não me parece que o referendo seja uma solução a adoptar.Mais uma vez não me parece que esta matéria seja uma questão de interesse nacional. No entanto, e dado que o número de assinaturas necessárias estão reunidas, de facto, será escandaloso caso o referendo não se venha a realizar. Este seria o primeiro referendo, pelo menos do meu conhecimento, de iniciativa popular. Pelo menos demonstra um aspecto positivo: uma maior participação da população na democracia. Questões de constitucionalidade na "pergunta" não me parecem existir. Neste sentido, parece-me que nada impede a realização do referendo. Mas apesar da existência do referendo, não significa que o resultado seja decisivo. É necessário que se o número de votantes for superior ao numero de recenseados no território nacional. Será que iremos ter um movimento em massa às " urnas" ?
Perante tão extraordinária mobilização popular e apelo dos cidadãos portugueses para que lhes seja dada a possibilidade de se pronunciarem directamente sobre este o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é inaceitável que o Partido Socialista não queira afinal deixar os cidadãos portugueses participarem democraticamente e se pronunciarem através da figura do referendo que a Constituição portuguesa consagra.
Não está em causa a falta de legitimidade formal do Parlamento para decidir nesta matéria; e, a JSD defende o referendo não como forma de alcançar uma rejeição do casamento entre pessoas do mesmo sexo – vários militantes e dirigentes da JSD votariam favoravelmente ao casamento no referendo. O que está em causa é que o Partido Socialista, quando não lhe convém, recusa aos cidadãos a possibilidade de participarem na Política.
Como poderíamos depois disto pedir aos portugueses para se envolverem e participarem mais na vida política?
Em nome de uma democracia mais participada, considerando este extraordinário pedido de mais de 90.000 portugueses, e ainda atendendo que já vem sendo tradição que questões sócio-ideológicas “fracturantes” sejam amplamente discutidas por referendo (ex. o aborto), a JSD considera que o Parlamento deve aprovar o pedido popular de realização de referendo sobre a questão da admissibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Por isso mesmo, a JSD considera que o Parlamento não deverá votar favoravelmente a qualquer dos projectos legislativos que consagra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A JSD é sensível e reconhece a importância de eliminar as discriminações que sofrem hoje os casais homossexuais.
Em primeiro lugar, a JSD não pode deixar de afirmar que se essas discriminações são um problema importante na sociedade portuguesa, não são contudo o problema de tratamento prioritário num momento em que a sociedade portuguesa enfrenta uma gravíssima crise económica, financeira e sobretudo social, em que o desemprego atinge valores históricos, e em que se pede aos políticos, aos partidos e aos órgãos de soberania que se foquem na resolução desses problemas prioritários.
Em segundo lugar, a JSD manifesta o seu apoio e concordância política com o projecto de lei do PSD que prevê a consagração da União Civil Registada entre pessoas do mesmo sexo. Esta solução proposta pelo PSD coincide aliás com a posição oficial da JSD que fora aprovada no seu último Congresso Nacional de Novembro de 2008, e que permite corrigir as discriminações injustificadas que hoje afectam os casais homossexuais. ( Em relação ao meu último post... torna-se claro que o PSD defende a " união civil registada" . Curioso, é que, falam na existência d1a discriminação injustificada, mas que este partido por sua vez cria ele próprio essa mesma situação ( ainda que por outro meio ), tal como expliquei.)
Em terceiro lugar, a JSD reafirma o seu desacordo com a aprovação de qualquer solução legislativa que permita ou abra a porta à adopção por casais homossexuais, não só por se tratar de matéria que envolve um terceiro menor com interesse autónomo (enquanto que no casamento e união civil está em causa a relação bilateral entre duas pessoas maiores), como por se tratar de matéria que não foi objecto de mínima discussão pública na sociedade portuguesa. ( Comentários a isto feitos no último post. Insisto na ideia: qual o critério de diferenciação, então, a utilizar ?)
Finalmente, considerando que este debate envolve a definição o modelo de sociedade humana e a ideia e papel da família, a JSD reafirma a necessidade de o poder político aprovar e executar medidas que promovam a família como pilar essencial da sociedade, assegurem a sua estabilidade e centralidade social, facilitem as condições para os jovens constituírem e alargarem as suas famílias, e incentivem a natalidade. O combate pela promoção da família está ainda por fazer em Portugal. "
O Partido Socialista e toda a Esquerda preparam-se para fazer um autêntico “roubo da Democracia” dos cidadãos Portugueses.
Após a entrega na Assembleia da República de uma petição popular para referendo do casamento entre pessoas do mesmo sexo com mais de 90.000 assinaturas a JSD não pode aceitar que os Partidos da Esquerda pretendam recusar aos cidadãos portugueses essa vontade e direito legítimo a participar na política e vida democrática portuguesa. ( Como defendi no último post, não me parece que o referendo seja uma solução a adoptar.Mais uma vez não me parece que esta matéria seja uma questão de interesse nacional. No entanto, e dado que o número de assinaturas necessárias estão reunidas, de facto, será escandaloso caso o referendo não se venha a realizar. Este seria o primeiro referendo, pelo menos do meu conhecimento, de iniciativa popular. Pelo menos demonstra um aspecto positivo: uma maior participação da população na democracia. Questões de constitucionalidade na "pergunta" não me parecem existir. Neste sentido, parece-me que nada impede a realização do referendo. Mas apesar da existência do referendo, não significa que o resultado seja decisivo. É necessário que se o número de votantes for superior ao numero de recenseados no território nacional. Será que iremos ter um movimento em massa às " urnas" ?
Perante tão extraordinária mobilização popular e apelo dos cidadãos portugueses para que lhes seja dada a possibilidade de se pronunciarem directamente sobre este o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é inaceitável que o Partido Socialista não queira afinal deixar os cidadãos portugueses participarem democraticamente e se pronunciarem através da figura do referendo que a Constituição portuguesa consagra.
Não está em causa a falta de legitimidade formal do Parlamento para decidir nesta matéria; e, a JSD defende o referendo não como forma de alcançar uma rejeição do casamento entre pessoas do mesmo sexo – vários militantes e dirigentes da JSD votariam favoravelmente ao casamento no referendo. O que está em causa é que o Partido Socialista, quando não lhe convém, recusa aos cidadãos a possibilidade de participarem na Política.
Como poderíamos depois disto pedir aos portugueses para se envolverem e participarem mais na vida política?
Em nome de uma democracia mais participada, considerando este extraordinário pedido de mais de 90.000 portugueses, e ainda atendendo que já vem sendo tradição que questões sócio-ideológicas “fracturantes” sejam amplamente discutidas por referendo (ex. o aborto), a JSD considera que o Parlamento deve aprovar o pedido popular de realização de referendo sobre a questão da admissibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Por isso mesmo, a JSD considera que o Parlamento não deverá votar favoravelmente a qualquer dos projectos legislativos que consagra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A JSD é sensível e reconhece a importância de eliminar as discriminações que sofrem hoje os casais homossexuais.
Em primeiro lugar, a JSD não pode deixar de afirmar que se essas discriminações são um problema importante na sociedade portuguesa, não são contudo o problema de tratamento prioritário num momento em que a sociedade portuguesa enfrenta uma gravíssima crise económica, financeira e sobretudo social, em que o desemprego atinge valores históricos, e em que se pede aos políticos, aos partidos e aos órgãos de soberania que se foquem na resolução desses problemas prioritários.
Em segundo lugar, a JSD manifesta o seu apoio e concordância política com o projecto de lei do PSD que prevê a consagração da União Civil Registada entre pessoas do mesmo sexo. Esta solução proposta pelo PSD coincide aliás com a posição oficial da JSD que fora aprovada no seu último Congresso Nacional de Novembro de 2008, e que permite corrigir as discriminações injustificadas que hoje afectam os casais homossexuais. ( Em relação ao meu último post... torna-se claro que o PSD defende a " união civil registada" . Curioso, é que, falam na existência d1a discriminação injustificada, mas que este partido por sua vez cria ele próprio essa mesma situação ( ainda que por outro meio ), tal como expliquei.)
Em terceiro lugar, a JSD reafirma o seu desacordo com a aprovação de qualquer solução legislativa que permita ou abra a porta à adopção por casais homossexuais, não só por se tratar de matéria que envolve um terceiro menor com interesse autónomo (enquanto que no casamento e união civil está em causa a relação bilateral entre duas pessoas maiores), como por se tratar de matéria que não foi objecto de mínima discussão pública na sociedade portuguesa. ( Comentários a isto feitos no último post. Insisto na ideia: qual o critério de diferenciação, então, a utilizar ?)
Finalmente, considerando que este debate envolve a definição o modelo de sociedade humana e a ideia e papel da família, a JSD reafirma a necessidade de o poder político aprovar e executar medidas que promovam a família como pilar essencial da sociedade, assegurem a sua estabilidade e centralidade social, facilitem as condições para os jovens constituírem e alargarem as suas famílias, e incentivem a natalidade. O combate pela promoção da família está ainda por fazer em Portugal. "
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Pela primeira vez na história deste blog vou fazer um comentário a um tema da actualidade em Portugal : o casamento entre homossexuais.
Estava a ler alguns cabeçalhos quando me deparo com esta noticia ...
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1463241
http://www.publico.pt/Política/ps-impoe-disciplina-de-voto-contra-a-adopcao-por-casais-gay_1416574
" José Sócrates impediu hoje o grupo parlamentar do PS de votar livremente os projectos do BE e do PEV sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo. A imposição da disciplina de voto ocorreu num almoço que, na residência oficial de São Bento, juntou o líder do PS, o presidente da bancada parlamentar, Francisco Assis, e os seus vice-presidentes.
Sócrates, que invocou a unidade do partido, permite apenas algumas excepções (como Miguel Vale de Almeida, deputado independente e activista gay), atribuindo a Francisco Assis a tarefa de gerir essas excepções.
Os projectos do BE e do PEV admitem que os casais do mesmo sexo possam também adoptar crianças, direito que a proposta do Governo expressamente proíbe. Já cerca de uma dezena de deputados socialistas tinham declarados querer votar a favor desse projecto.
A bancada socialista reunirá hoje à noite para discutir o assunto. A votação na generalidade dos vários projectos está marcada para sexta-feira, no plenário. "
Há já algum tempo ( felizmente ) que a palavra votar implica a ideia de liberdade. São realidades que devem estar juntas e deve-se lutar para que a palavra de cada um seja tão importante como a de qualquer outro. Especialmente em questões politicas nunca se deve esqueçer por aquilo que tanto lutámos. São apenas palavras eu sei, mas desta vez, gostava que fossem a nossa realidade.
Cada um sabe e deve saber pensar por si. Acho que o artigo é claramente explicito para que tiremos as nossas conclusões. Mas como é necessário " coerência e unidade ", defende o senhor Sócrates deixemos então a liberdade de escolha e de voto posta de parte.
Deixa-me perplexa como isto é possivel de acontecer.
Não lidamos com um tema particularmente fácil, mas será o silêncio a solução ?
Relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo apenas uma nota. A realidade juridica neste momento, na minha opinião é claramente inconstitucional nos termos do art.13º da nossa CRP. Muita discussão em torno deste tema.. mas na minha opinião tudo se reduz a uma confusão clara entre a dimensão religiosa e jurídica. São ordens que NUNCA se devem confundir, e choca-me como as pessoas não entendam isso ( especialmente alunos de Direito) . Na realidade não há argumento juridico que me desperte particular atenção para a proibição desta possibilidade. Mas de novo, cada um é livre de formar o seu juízo.
Muitos dirão que concordam com o casamento desde que não inclua a adopção. Na minha opinião, é uma ideia ambiciosa dado que o casamento tem como um dos seus principais efeitos a possibilidade de adopção. Estou curiosa por ler a proposta que o PSD irá apresentar ( defendem que conseguem "abolir" a adopção em relação a todos os casais gays, apenas não percebi se com o instituto do casamento ou com outro novo - se for este o caso, parece-me novamente estarmos perante a violação do mesmo artigo numa situação de discriminação indiferenciada =S ). Parece-me uma ideia interessante, mas no entanto, continuo sem entender a razão de distinção entre um casal hetero e um casal homossexual. Em relação a esta posição, penso que tudo se reconduz a uma sociedade cheia de preconceitos e tabús.
Qualquer sociedade mais ou menos desenvolvida além de permitir o casamento entre homossexuais, permite também a adopção. E aliás se prestarem atenção aos argumentos de quem defende esta ideia, irão constatar que apenas se ouve uma razão : a exclusão da criança.
Mas mais uma vez insisto na ideia de como a mentalidade religiosa e retrogada da nossa sociedade demarca-se de muitos outros paises provavelmente tão desenvolvidos como nós. Desilude-me que cada vez mais e mais fiquemos para trás..
Mas agora prestem atenção: se fizerem uma análise, depressa chegam à conclusão que a maioria dos países onde o casamento entre homossexuais não é permitido é fortemente influenciado pela religião.
Falo por mim, mas eu cá desejo um pais mais livre, menos preconceitoso e mais evolutivo.
"Sim" ao casamento entre homossexuais.
"Sim" à liberdade de expressão e de escolha no Parlamento.
E pff, não banalizem o instrumento do " referendo ". Na minha opinião quem defende que se recorra ao referendo fá-lo com inteligência, pois bem sabem que a resposta claramente vai ser um não ! Reparem que poucos são os que defendem um referendo que seja a favor da legalização dos casamentos homossexuais. Além de que isto não irá resolver a longo prazo a situação....
Gostaria de desenvolver mais o tema, mas o tempo esgota-se e tenho um exame por fazer : ) !
Estava a ler alguns cabeçalhos quando me deparo com esta noticia ...
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1463241
http://www.publico.pt/Política/ps-impoe-disciplina-de-voto-contra-a-adopcao-por-casais-gay_1416574
" José Sócrates impediu hoje o grupo parlamentar do PS de votar livremente os projectos do BE e do PEV sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo. A imposição da disciplina de voto ocorreu num almoço que, na residência oficial de São Bento, juntou o líder do PS, o presidente da bancada parlamentar, Francisco Assis, e os seus vice-presidentes.
Sócrates, que invocou a unidade do partido, permite apenas algumas excepções (como Miguel Vale de Almeida, deputado independente e activista gay), atribuindo a Francisco Assis a tarefa de gerir essas excepções.
Os projectos do BE e do PEV admitem que os casais do mesmo sexo possam também adoptar crianças, direito que a proposta do Governo expressamente proíbe. Já cerca de uma dezena de deputados socialistas tinham declarados querer votar a favor desse projecto.
A bancada socialista reunirá hoje à noite para discutir o assunto. A votação na generalidade dos vários projectos está marcada para sexta-feira, no plenário. "
Há já algum tempo ( felizmente ) que a palavra votar implica a ideia de liberdade. São realidades que devem estar juntas e deve-se lutar para que a palavra de cada um seja tão importante como a de qualquer outro. Especialmente em questões politicas nunca se deve esqueçer por aquilo que tanto lutámos. São apenas palavras eu sei, mas desta vez, gostava que fossem a nossa realidade.
Cada um sabe e deve saber pensar por si. Acho que o artigo é claramente explicito para que tiremos as nossas conclusões. Mas como é necessário " coerência e unidade ", defende o senhor Sócrates deixemos então a liberdade de escolha e de voto posta de parte.
Deixa-me perplexa como isto é possivel de acontecer.
Não lidamos com um tema particularmente fácil, mas será o silêncio a solução ?
Relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo apenas uma nota. A realidade juridica neste momento, na minha opinião é claramente inconstitucional nos termos do art.13º da nossa CRP. Muita discussão em torno deste tema.. mas na minha opinião tudo se reduz a uma confusão clara entre a dimensão religiosa e jurídica. São ordens que NUNCA se devem confundir, e choca-me como as pessoas não entendam isso ( especialmente alunos de Direito) . Na realidade não há argumento juridico que me desperte particular atenção para a proibição desta possibilidade. Mas de novo, cada um é livre de formar o seu juízo.
Muitos dirão que concordam com o casamento desde que não inclua a adopção. Na minha opinião, é uma ideia ambiciosa dado que o casamento tem como um dos seus principais efeitos a possibilidade de adopção. Estou curiosa por ler a proposta que o PSD irá apresentar ( defendem que conseguem "abolir" a adopção em relação a todos os casais gays, apenas não percebi se com o instituto do casamento ou com outro novo - se for este o caso, parece-me novamente estarmos perante a violação do mesmo artigo numa situação de discriminação indiferenciada =S ). Parece-me uma ideia interessante, mas no entanto, continuo sem entender a razão de distinção entre um casal hetero e um casal homossexual. Em relação a esta posição, penso que tudo se reconduz a uma sociedade cheia de preconceitos e tabús.
Qualquer sociedade mais ou menos desenvolvida além de permitir o casamento entre homossexuais, permite também a adopção. E aliás se prestarem atenção aos argumentos de quem defende esta ideia, irão constatar que apenas se ouve uma razão : a exclusão da criança.
Mas mais uma vez insisto na ideia de como a mentalidade religiosa e retrogada da nossa sociedade demarca-se de muitos outros paises provavelmente tão desenvolvidos como nós. Desilude-me que cada vez mais e mais fiquemos para trás..
Mas agora prestem atenção: se fizerem uma análise, depressa chegam à conclusão que a maioria dos países onde o casamento entre homossexuais não é permitido é fortemente influenciado pela religião.
Falo por mim, mas eu cá desejo um pais mais livre, menos preconceitoso e mais evolutivo.
"Sim" ao casamento entre homossexuais.
"Sim" à liberdade de expressão e de escolha no Parlamento.
E pff, não banalizem o instrumento do " referendo ". Na minha opinião quem defende que se recorra ao referendo fá-lo com inteligência, pois bem sabem que a resposta claramente vai ser um não ! Reparem que poucos são os que defendem um referendo que seja a favor da legalização dos casamentos homossexuais. Além de que isto não irá resolver a longo prazo a situação....
Gostaria de desenvolver mais o tema, mas o tempo esgota-se e tenho um exame por fazer : ) !
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Depois de um fantastico Natal em Lisboa, no Domingo passado, regressei a Estocolmo. Soube a pouco a minha estadia ai. Mal tive tempo para matar as saudades do Pedro... em todo o caso é sempre melhor que nada !
Consegui arranjar um espaçinho para ir ao Bairro beber uma GRANDE caipirinha ( que saudades!!!) e ainda ir ao cinema ver o avatar ( o qual aconselho vivamente !) .
Mudando de assunto : Começa a ser estranho isto. As pessoas começam a ir-se embora, outros ficam.. Mais duas baixas de portugueses que já não voltam cá !"Afincadas" são as italianas que apesar de já não estarem cá a fazer nada, como têm o quarto até ao fim do mês, voltaram para cá para aproveitar últimos momentos.
Não demora muito a que todos nos vamos embora... não saiu daqui triste, muito antes pelo contrário. Vai deixar sempre aquela saudade, mas a vida continua e de facto esta não é a nossa realidade ( quando refiro a nossa falo de qualquer estudante de erasmus !) .
A passagem de ano... pois bem . Continuo a achar o momento do ano mais estúpido MAS desta vez a opinião tbm não é só minha. O Daniel concorda comigo... haja alguém !!!
Optamos por jantar todos em Kungshmra... eramos 13 ( bom numero portanto !) ... Tivemos um grandeee jantar .. (´só de pensar na quantidade de comida que havia ... = / : um exagero mesmo). Tentei fazer uma baba de camelo... e digo tentei porque como não tinha a batedeira ficou demasiado liquido... mas o sabor estava lá.. ( ja sei o que alguns de voces ja estão a pensar : não sabes mesmo cozinhar =P ... mas a culpa foi mesmo da batedeira.. o gosto era o mesmo de sempre).
De seguida fomos para a cidade.... TANTA MAS TANTA CONFUSÃO . Sou-vos sincera. Passei a noite toda cheia mas cheia de medo. Porque ? Pois bem, aqui quem lança os foguetes são as pessoas que estão no meio da rua. Ou seja, colocam o foguete no chão e aquilo explode.... conclusão : estejam desatentos que vão ver o que vos acontece. Mas não só, ha sempre aquele idiota que acha piada magoar os outros e faz de propósito... Vi 3 pessoas a sairem magoadas... Fantastico...
Achei o revelleion deles mesmo Muito fraco ! Primeiro as pessoas começam a lançar os foguetes a partir das 11.50; Segundo não há nenhum show de foguetes... a única coisa que há são as pessoas, que tiveram de gastar no minimo 30 euros para comprar um pack de mini rockets ou la como se chama aquela porcaria, a lançar ao ar aquilo que compraram. ( Só de pensar que eu estive para comprar os foguetes... =X. tenho a certeza que não iria utilizar nenhum ) .
Depois disso uns foram para Kungshmra de novo, outros para discoteca e eu ? Pois bem fiquei com as italianas, a Elina e com o João Paulo: ele já não podia no meio de tanta rapariga : )
Fomos então para Lappis...supostamente havia uma festa no último andar do predio delas. Chegámos à festa, pois bem... Pela primeira vez vi suecos em Lappis. Aquilo era uma festa SÓ de suecos... assim que entramos houve logo um rapaz a meter-se com a Arianna " HEllooooooooooo" - reacção : medo, muito medo ! Decidimos ir para o corredor deles. Acabamos a falar, a festejar a meia noite do brasil com a minha garrafa de champanhe nao aberta ( sim porque na meia noite de cá metade do grupo perdeu-se e quem tinha a minha garrafa não estava comigo... ), a fazer um puzzle ( no qual eu não participei.. santa paciência), o João Paulo a cantar e a dançar como se nao houvesse amanha : ), e posteriormente a ver um filme durante o qual houve 2as baixas ( mais que previsiveis) : Elina e Laura. O filme chamava-se " American Beauty" ... bem muitoooooo estranho. O João só levava as mãos à cabeça.... " como isto é possivel ? " .
Acabei por ficar por Lappis dado que não queria regressar sozinha e eram 6 da manhã...
E assim foram estes meus dias..
Continuo por ter os museus por ver, umas cidades À volta de Estocolmo para visitar, um exame por fazer, e ESPERO VERDADEIRAMENTE que consiga arranjar alguem para ir a Kiruna ( tudo se queixa do maldito preço... aghrrr !!! )
Até à próxima...
PS: tbm festejei a meia noite portuguesa... onde, onde ? No metrooo !!!
PS: Obrigada João Paulo pelo colchão e pelas torradinhas : )
Consegui arranjar um espaçinho para ir ao Bairro beber uma GRANDE caipirinha ( que saudades!!!) e ainda ir ao cinema ver o avatar ( o qual aconselho vivamente !) .
Mudando de assunto : Começa a ser estranho isto. As pessoas começam a ir-se embora, outros ficam.. Mais duas baixas de portugueses que já não voltam cá !"Afincadas" são as italianas que apesar de já não estarem cá a fazer nada, como têm o quarto até ao fim do mês, voltaram para cá para aproveitar últimos momentos.
Não demora muito a que todos nos vamos embora... não saiu daqui triste, muito antes pelo contrário. Vai deixar sempre aquela saudade, mas a vida continua e de facto esta não é a nossa realidade ( quando refiro a nossa falo de qualquer estudante de erasmus !) .
A passagem de ano... pois bem . Continuo a achar o momento do ano mais estúpido MAS desta vez a opinião tbm não é só minha. O Daniel concorda comigo... haja alguém !!!
Optamos por jantar todos em Kungshmra... eramos 13 ( bom numero portanto !) ... Tivemos um grandeee jantar .. (´só de pensar na quantidade de comida que havia ... = / : um exagero mesmo). Tentei fazer uma baba de camelo... e digo tentei porque como não tinha a batedeira ficou demasiado liquido... mas o sabor estava lá.. ( ja sei o que alguns de voces ja estão a pensar : não sabes mesmo cozinhar =P ... mas a culpa foi mesmo da batedeira.. o gosto era o mesmo de sempre).
De seguida fomos para a cidade.... TANTA MAS TANTA CONFUSÃO . Sou-vos sincera. Passei a noite toda cheia mas cheia de medo. Porque ? Pois bem, aqui quem lança os foguetes são as pessoas que estão no meio da rua. Ou seja, colocam o foguete no chão e aquilo explode.... conclusão : estejam desatentos que vão ver o que vos acontece. Mas não só, ha sempre aquele idiota que acha piada magoar os outros e faz de propósito... Vi 3 pessoas a sairem magoadas... Fantastico...
Achei o revelleion deles mesmo Muito fraco ! Primeiro as pessoas começam a lançar os foguetes a partir das 11.50; Segundo não há nenhum show de foguetes... a única coisa que há são as pessoas, que tiveram de gastar no minimo 30 euros para comprar um pack de mini rockets ou la como se chama aquela porcaria, a lançar ao ar aquilo que compraram. ( Só de pensar que eu estive para comprar os foguetes... =X. tenho a certeza que não iria utilizar nenhum ) .
Depois disso uns foram para Kungshmra de novo, outros para discoteca e eu ? Pois bem fiquei com as italianas, a Elina e com o João Paulo: ele já não podia no meio de tanta rapariga : )
Fomos então para Lappis...supostamente havia uma festa no último andar do predio delas. Chegámos à festa, pois bem... Pela primeira vez vi suecos em Lappis. Aquilo era uma festa SÓ de suecos... assim que entramos houve logo um rapaz a meter-se com a Arianna " HEllooooooooooo" - reacção : medo, muito medo ! Decidimos ir para o corredor deles. Acabamos a falar, a festejar a meia noite do brasil com a minha garrafa de champanhe nao aberta ( sim porque na meia noite de cá metade do grupo perdeu-se e quem tinha a minha garrafa não estava comigo... ), a fazer um puzzle ( no qual eu não participei.. santa paciência), o João Paulo a cantar e a dançar como se nao houvesse amanha : ), e posteriormente a ver um filme durante o qual houve 2as baixas ( mais que previsiveis) : Elina e Laura. O filme chamava-se " American Beauty" ... bem muitoooooo estranho. O João só levava as mãos à cabeça.... " como isto é possivel ? " .
Acabei por ficar por Lappis dado que não queria regressar sozinha e eram 6 da manhã...
E assim foram estes meus dias..
Continuo por ter os museus por ver, umas cidades À volta de Estocolmo para visitar, um exame por fazer, e ESPERO VERDADEIRAMENTE que consiga arranjar alguem para ir a Kiruna ( tudo se queixa do maldito preço... aghrrr !!! )
Até à próxima...
PS: tbm festejei a meia noite portuguesa... onde, onde ? No metrooo !!!
PS: Obrigada João Paulo pelo colchão e pelas torradinhas : )
domingo, 20 de dezembro de 2009
Bem e cá estou eu de volta a Estocolmo depois de uma viagem de 4 dias a Milão.
1) Como foi ? Girissimo !!!
2)A cidade? Não entendo porque dizem tão mal de Milão... não se compara a Roma mas não é assim tão secante quanto isso !
3)E as lojas ? Magnificas .. ( e os preços tambem ! )
4)Como é a noite ? Não faço ideia, estavamos tão maus e a nevar tanto que ninguem saiu de casa - era 00.00 e ja tinham ido 7 garrafas de vinho para 4 pessoas =X -
5)E a comida? Acho que nem preciso de responder !
6)Hospitalidade? = 110%
7)Falar italiano ? nem por isso, mas percebia muita coisa : ) !
8) Fotografias ? Desta vez não tirei muitas... : )
9) Bons momentos ? Bastantes !
10) Duas expressões novas : " aesome " e " be carefulle "
11) I kill you, I kill you : ) !!!
E assim passei estes meus 4 dias.. Com o Mattia, Christina e a Marta ! Obrigada aos 3 - ainda que não façam ideia de que escrevo sobre eles : ) -
Em estocolmo neva que se farta ... temperaturas baixas e muita muita neve!!! É isto que falta em Portugal... muita neve na altura do Natal : ) ! Há muitos anos que já não tinha o meu espirito natalicio tão activo !!!
E daqui a 3 dias estou em Lisboa... ANSIOSA para agarrar o meu irmão : ) !!!
Até lá ainda algumas compras por fazer, fotografias por tirar e um museu por visitar ...
T.
1) Como foi ? Girissimo !!!
2)A cidade? Não entendo porque dizem tão mal de Milão... não se compara a Roma mas não é assim tão secante quanto isso !
3)E as lojas ? Magnificas .. ( e os preços tambem ! )
4)Como é a noite ? Não faço ideia, estavamos tão maus e a nevar tanto que ninguem saiu de casa - era 00.00 e ja tinham ido 7 garrafas de vinho para 4 pessoas =X -
5)E a comida? Acho que nem preciso de responder !
6)Hospitalidade? = 110%
7)Falar italiano ? nem por isso, mas percebia muita coisa : ) !
8) Fotografias ? Desta vez não tirei muitas... : )
9) Bons momentos ? Bastantes !
10) Duas expressões novas : " aesome " e " be carefulle "
11) I kill you, I kill you : ) !!!
E assim passei estes meus 4 dias.. Com o Mattia, Christina e a Marta ! Obrigada aos 3 - ainda que não façam ideia de que escrevo sobre eles : ) -
Em estocolmo neva que se farta ... temperaturas baixas e muita muita neve!!! É isto que falta em Portugal... muita neve na altura do Natal : ) ! Há muitos anos que já não tinha o meu espirito natalicio tão activo !!!
E daqui a 3 dias estou em Lisboa... ANSIOSA para agarrar o meu irmão : ) !!!
Até lá ainda algumas compras por fazer, fotografias por tirar e um museu por visitar ...
T.
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